História e Tradição
O município de São José de Mipibu, localizado a 34 quilômetros de Natal, está comemorando 166 anos de Emancipação Política neste domingo, 16 de outubro.
Emancipada como cidade em 1845, o município tem como principais atividades econômicas a produção de côco, cana-de-açúcar e gêneros de primeira necessidade. É um dos maiores produtores de farinha de mandioca do Estado.
Entre suas tradições, São José de Mipibu tem um rico cenário dominado por resquícios dos antigos engenhos coloniais. Hoje, o Forró da Olho D´água, festa que acontece uma vez por mês, na Fazenda de mesmo nome, atrai visitantes de todas as partes do estado. A festa junina, organizada pela prefeitura no mês de junho é a terceira maior do Rio Grande do Norte.
O forró da Lua, organizado por Marcos Lopes, é um dos mais famosos e autênticos shows de forró do Nordeste, organizado uma vez por mês. Marcos Lopes administra também o Museu do Vaqueiro, reunindo peças de largo valor cultural das tradições nordestinas. O principal rabequeiro do Rio Grande do Norte, Daniel, reside em Laranjeiras do Abdias, São José de Mipibu.
O município se destaca também no cenário religioso. Da cidade saiu o maior número de padres que uma paróquia já vocacional para a Arquidiocese Potiguar. São naturais do município os bispos Dom Heitor de Araújo Salles, Dom Manoel Tavares de Araújo, Dom Canindé Palhano, além de dezenas de padres, seminaristas e freiras.
No cenário urbano, os antigos casarões são a marca registrada no centro da cidade. O imponente prédio da Escola Barão de Mipibu, datado de 1880 é tombado pelo Patrimônio Histórico. A Igreja Matriz de Santana e São Joaquim, de 1888, é um dos mais bonitos templos religiosos potiguares, com imagens e lavabo tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.
No esporte, a cidade revelou nomes que marcaram época em equipes profissionais de futebol, como ABC, América e Alecrim. São da cidade Joãozinho, um dos maiores artilheiros de toda a história do futebol potiguar, Quinho, Kel, Rogerinho, Chapinha e Paulinho.
Artesanato, grupos folclóricos, artistas plásticos – entre eles, José Estelo da Silva, de estilo primitivista, já com participação em dezenas de exposições dentro e fora do Estado – completam o que a cidade tem de importante nas suas raízes culturais. Os historiadores que resgatam a história do município são Pedro Freire - im memoriam – e a professora Lúcia Amaral.
Parabéns Terra de Mipibu!!!
Texto e algumas imagens foram retiradas do site da PMSJM.
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